
Black Hawks Down – Sobreviventes
O som do caos e da sobrevivência na Batalha de Mogadíscio
Black Hawks Down – Sobreviventes é um álbum intenso e visceral que retrata a brutalidade e o desespero da Batalha de Mogadíscio, um dos confrontos mais caóticos da história militar moderna. Misturando grindcore, crossover e hardcore, as faixas trazem a energia explosiva da guerra, combinando letras curtas e diretas com vocais agressivos e instrumentais de alta velocidade.
Inspirado em relatos reais e no documentário da Netflix, o álbum mergulha nas diferentes perspectivas do conflito: dos soldados americanos, dos combatentes somalis e da população civil, mostrando a tragédia de um embate onde não há vencedores, apenas sobreviventes.
Com músicas que vão desde a arrogância da Força Delta até a fúria da população local contra os invasores, Black Hawks Down – Sobreviventes é uma viagem sônica ao caos da guerra urbana, onde cada segundo pode ser o último.

O TREINAMENTO
[Verse 1]
Pés afundam na lama,
Olhos fixos, alma insana.
Ordem, dor, sem razão,
Treino esmaga emoção.
[Pre-Chorus]
Corpos tremem, mas ninguém recua,
No escuro, a mente atua.
[Chorus]
Sede de fogo, fome de ação,
Morte ou glória – coração em tensão.
[Verse 2]
Gritos, tiros, a prova final,
Amizade forjada no caos letal.
Esperando a queda do portão,
Sons de hélices, nasce a missão.
[Bridge]
A noite engole a juventude,
Mas o espírito é fortaleza em altitude.
[Breakdown]
Pele queima – adrenalina
Alma ferve – disciplina
[Final Chorus]
Sede de fogo, fome de ação,
Morte ou glória – coração em tensão.
Lágrimas secas, aço no olhar,
O inferno é o palco – e vamos entrar!
REALEASE- O TREINAMENTO
O Treinamento é o prólogo do álbum, trazendo o pensamento visceral de um jovem soldado americano, recém integrado a um esquadrão especial. Movido pela adrenalina, orgulho e sede de combate, ele encara o treinamento brutal como um rito de passagem para a glória. Em sua mente, o campo de batalha é um palco onde coragem se prova e heróis são forjados.
No entanto, sob essa armadura de euforia e bravura, existe a inocência de quem ainda não sentiu o peso do verdadeiro horror. A realidade do combate... o caos, a dor e a perda... permanece oculta, aguardando o momento de rasgar suas ilusões.

FILHOS DA TERRA
composição por Adams
Melodia Adams Cavalcante
[Verse 1]
Nascidos da poeira, forjados em guerra,
Marcas da fome, lenda que encerra.
Sem ilusão, sem recuar,
Aqui se vive, pronto pra lutar.
[Pre-Chorus]
O chão bebe sangue, sem piedade,
A força manda, reina a maldade.
[Chorus]
Filhos da terra, corações em brasa,
A guerra é arte, a morte é casa.
Sem medalha, sem bandeira,
Só a luta, nossa maneira.
[Verse 2]
Sombras rondam ruas quebradas,
A fome reina, almas seladas.
Olhos duros, sem sonho ou glória,
Só batalhas, é nossa história.
[Bridge]
No caos, somos reis,
Ao som da guerra, nossa vez.
[Breakdown]
Sem fortuna, só orgulho e dor,
Nesta terra, vive o terror.
[Final Chorus]
Filhos da terra, corações em brasa,
A guerra é arte, a morte é casa.
Você traz máquinas, traz invasão,
Aqui você sente, a escuridão!
REALEASE- FILHOS DA TERRA
Filhos da Terra é um retrato brutal da perspectiva somali na Batalha de Mogadíscio. Ao contrário dos jovens soldados americanos, cheios de entusiasmo e sonhos de glória, os combatentes somalis são veteranos da sobrevivência, forjados desde cedo pelo caos, pela fome e pela violência de uma terra sem trégua.
Aqui, a guerra não é escolha, é destino. Não há uniformes brilhantes, nem bandeiras para defender — há apenas o instinto de lutar pelo que restou: o chão sob seus pés. O poder é conquistado pelo sangue, e a morte é uma velha conhecida.
Essa é a voz de guerreiros que não pediram por guerra, mas nasceram prontos para ela. Para eles, o combate é arte, e a sobrevivência, sua única vitória. Você pode trazer máquinas, exércitos e força, mas em suas ruas, você enfrentará a escuridão.

GAROTOS PERDIDOS
composição por Adams
Melodia Adams Cavalcante
[Verse 1] Folga ao sol — jogo e brisa,
Vida passou — sem ser precisa.
Chamada urgente — missão,
Hora de agir — sem hesitação.
[Pre-Chorus]
"Um minuto!" — pulso acelera,
"Trinta segundos!" — mente é fera.
[Chorus]
Sede de fogo — desejo mortal,
Heróis em marcha — prontos pro final.
Sem medo, sem alma — só aço e suor,
O céu ruge — é hora do horror.
[Verse 2]
Cabelo longo, filmes, som,
Motocicletas — vida e dom.
Bebida, fumaça — sem direção,
Mas agora — um Ranger em missão.
[Bridge]
Juramento — ferro e honra,
Nunca deixo — irmão na sombra.
[Breakdown]
Marchas longas — calor sem fim,
Rangers vivem — aço em mim.
[Final Chorus]
Sede de fogo — desejo mortal,
Heróis em marcha — prontos pro final.
Invencíveis? — Ilusão cruel,
Éramos meninos — Bem longe do Céu
REALEASE- GAROTOS PERDIDOS
Garotos Perdidos retrata a jornada de jovens sem rumo que, sem um propósito claro, encontraram na guerra um significado temporário. Muitos vieram de passados sem direção — dias desperdiçados entre bebidas, fuga da escola, uma vida sem destino definido. O recrutamento militar ofereceu a eles uma identidade, uma missão, uma promessa de grandeza.
Mas a realidade do campo de batalha rapidamente revelou um fato inegável: muitos dos soldados americanos eram apenas garotos, jovens que encontraram no exército um caminho a seguir. Entre eles, havia aqueles que buscavam propósito, aventura ou simplesmente uma saída para uma vida sem direção. No calor do combate, essa juventude contrastava com o peso da guerra, e no fim, estavam ali, não como heróis ou lendas, mas como garotos perdidos em meio ao caos, enfrentando uma realidade que jamais poderiam ter previsto.

INTOCÁVEIS
composição por Adams
Melodia Adams Cavalcante
[Verse 1]
Somália em chamas — Clinton mandou,
Missão mudou — o jogo virou.
Entre ruínas — entramos ferozes,
Delta chegou — sombras e vozes.
[Pre-Chorus]
Visão noturna — eles não veem,
Little Birds — cortam além.
Nós somos o fim — sem aviso,
Lobos caçam — em pleno improviso.
[Chorus]
Os intocáveis — reis da missão,
Acima da morte — pura precisão.
Rostos pintados — fantasma no breu,
Ninguém nos toca — ninguém venceu.
[Verse 2]
Primeiro salto — mãos queimando,
Metal voando — fogo cantando.
AKs velhas — risos em nós,
Mas eles atiram — com ódio e voz.
[Bridge]
Fogo de .50 — chuva de aço,
O chão treme — sangue no espaço.
20 disparos — um só corpo cai,
Primeiro confronto — o medo se trai.
[Breakdown]
Heróis do topo — prontos pro show,
Mas... capacete — o tiro cravou.
Antenas caídas — sinais sumindo,
A cidade sussurra — perigo vindo.
[Final Chorus]
Os intocáveis — reis da missão,
Mas... invencíveis? — só ilusão.
Rostos pintados — no breu se vão,
Será que são — tão fodões assim, então?
REALEASE- INTOCÁVEIS
Intocáveis é uma homenagem e uma crítica à Força Delta, o ápice da elite militar americana. A música ecoa a arrogância, a confiança e a brutalidade dessa unidade — mas ao mesmo tempo, insinua a vulnerabilidade oculta sob o mito da invencibilidade. É a pergunta que ecoa após o primeiro confronto: Heróis ou apenas humanos?
Como falei na música anterior, o exército americano nessa missão era de garotos, logo fica na responsabilidade das patentes maiores a derrota moral e física nessa batalha. Os meninos, tanto da força Delta, quanto dos Rangers foram colocados em perigo por um comando irresponsável, começando pelo presidente Clinton.

Lentes de Five
composição por Adams
Melodia Adams Cavalcante
[Verse 1]
Eu filmava — risos, danças,
Cores vivas — mil lembranças.
Agora é cinza — vidro e pó,
Crianças armadas — mundo sem sol.
[Pre-Chorus]
Duas cidades — dois senhores,
Lados opostos — rios de dores.
[Chorus]
Através da lente — o mundo desfeito,
Sangue e fome — não há mais jeito.
Era uma festa — virou desgraça,
A guerra engole — tudo que passa.
[Verse 2]
Sapatos limpos — agora sujos,
Filmo a morte — sem refúgios.
A fome cresce — um povo em luto,
Vida filmada — fim absoluto.
[Bridge]
Eu vi demais — mas não parei,
Cada imagem — o horror que guardei.
[Final Breakdown]
Crianças com fuzis — o tempo parou,
A guerra civil — o futuro roubou.
Eu filmo o fim — o mundo sem cor,
E a lente chora — junto com a dor.
REALEASE- LENTES DE FIVE
Lentes de Five é a guerra vista pelos olhos de um civil — o cameraman Five. A música retrata o choque entre o passado e o presente, a alegria perdida e a destruição constante. Ela capta a dor de quem não escolheu lutar, mas se tornou testemunha de um mundo que desmorona. É um grito cru, sem heróis, apenas uma lente que registra a fome, a perda e o fim da inocência.

MEU HÉROI
composição por Adams
Melodia Adams Cavalcante
[Verse 1]
Navios chegam – poeira sobe,
Brancos de farda – botas no chão!
Doces no ar – crianças correm,
O povo sorri – aplaude a ilusão!
[Pre-Chorus]
Sorrisos sujos, bandeiras ao vento,
O salvador chegou no momento certo!
[Chorus]
Bem-vindos, salvadores!
Heróis com armas na mão!
Promessas de dias melhores!
Mas quem segura o trovão?
[Verse 2]
Óculos escuros – olhos de aço,
Passos duros – ordem no espaço.
“Trouxemos paz” – povo acredita,
Mas no horizonte – nuvens escuras.
[Pre-Chorus]
Passos firmes, aço reluz,
No céu brilhante, algo seduz.
[Chorus]
Bem-vindos, salvadores!
Heróis com armas na mão!
Promessas de dias melhores!
Mas quem segura o trovão?
[Bridge]
Algo estranho – sombras crescem!
Olhos frios – aço aperta!
Passos firmes – já sem glória!
O que acontece quando o sol se vai?
[Breakdown] (caos total, riffs cortantes, distorção máxima!)
Doces derretem – mão sangrenta!
O gosto amargo – da ilusão!
Eles chegaram – e algo mudou…
REALEASE- MEU HÉROI
Meu Héroi retrata a chegada dos soldados americanos à Somália, vistos inicialmente como heróis. Com uma missão humanitária, eles desembarcam trazendo mantimentos, distribuindo chocolates e inspirando esperança em um povo devastado pela fome e pela guerra. Crianças correm em direção aos soldados, bandeiras são erguidas, e a população acredita que o pior pode ter ficado para trás.
A música captura esse momento de euforia, mas logo insinua um desconforto crescente. Há algo nos olhares, na rigidez dos passos e no peso das armas que sugere que essa promessa de salvação pode não ser o que parece. No final, o doce se dissolve na palma da mão, e a ilusão começa a rachar. O que acontece quando o sol se põe?

FRATURAS NA IMAGEM
composição por Adams
Melodia Adams Cavalcante
[Verse 1]
Passos pesados – portas arrombadas,
Gritos no escuro – mãos amarradas.
Antes heróis – agora sombras,
Promessas quebradas – Desonrras.
[Pre-Chorus]
Crianças choram – mães caídas,
O chão treme – sirenes gritam!
[Chorus]
Fraturas na imagem – o brilho se foi!
Promessas vazias – a farsa expôs!
A bota desce – sangue no chão,
Quem veio pra paz só trouxe opressão!
[Verse 2]
Homens arrastados – sem julgamento,
Punhos fechados – olhos ao vento.
Acusam todos – sem distinção,
O medo cresce – fome e prisão.
[Pre-Chorus]
Falsos salvadores – aço e terror,
O que restou? Ódio e rancor!
[Chorus]
Fraturas na imagem – o brilho se foi!
Promessas vazias – a farsa expôs!
A bota desce – sangue no chão,
Quem veio pra paz só trouxe opressão!
[Bridge]
Paredes racham, tiros no escuro,
O som da guerra – latente e puro!
Ninguém esquece, ninguém perdoa,
Os olhos queimam, a cidade ecoa!
[Breakdown]
Dentes quebrados, gritos cortados,
Esperança morta – fim decretado!
Antes heróis, agora malditos,
Quem ergueu a mão será esquecido!
REALEASE- FRATURAS NA IMAGEM
Essa música marca o ponto de ruptura entre os americanos e a população somali. O que começou como uma missão humanitária se transforma em opressão e terror. Ataques errados, detenções arbitrárias e a violência crescente fazem com que a esperança inicial se desfaça rapidamente. As ruas ecoam gritos de desespero, as promessas se tornam poeira, e o povo começa a ver seus "salvadores" como invasores. As primeiras rachaduras na imagem perfeita se transformam em cicatrizes irreversíveis.

PESO DA FÚRIA
composição por Adams
Melodia Adams Cavalcante
[Verse 1]
Céu rachado – lâminas cortam,
Som do terror – fogo na porta.
Casas caem – chamas devoram,
A promessa morreu – só o medo sobra.
[Pre-Chorus]
Pés descalços – sangue no chão,
Gritos ecoam – guerra em ação!
[Chorus]
O peso da fúria – nas ruas ardendo,
Os olhos queimam – o ódio crescendo!
Ferro e fogo – sombras no céu,
Quem trouxe a paz – a chama ardeu!
[Verse 2]
Corpos no pó – anciãos sem vida,
Crianças choram – esperança perdida.
O erro se repete – mais um ataque,
A cidade se levanta – agora é combate!
[Pre-Chorus]
Balas descem – aço e cinzas,
O que restou? Sombras vindas!
[Chorus]
O peso da fúria – nas ruas ardendo,
Os olhos queimam – o ódio crescendo!
Ferro e fogo – sombras no céu,
Quem trouxe a paz – a chama ardeu!
[Bridge]
A terra ruge, a cidade grita,
O som da morte rasga a vista!
Não há mais glória, não há mais rei,
O povo chora, mas não se rende!
[Breakdown]
Mãos erguidas – pedras e armas!
Tiros disparam – guerra em chamas!
Eles chegaram – se tornaram malditos!
A raiva consome – não há mais abrigo!
REALEASE- PESO DA FÚRIA
A revolta tomou as ruas. O Peso da Fúria captura o momento em que o ódio contra os americanos se instala de vez e a população somali se levanta. Depois de promessas quebradas, ataques errados e repressão brutal, os soldados não são mais vistos como salvadores, mas como inimigos. Civis, que antes aplaudiram sua chegada, agora enfrentam a destruição deixada por suas botas e helicópteros.
O caos se espalha, as ruas queimam, e não há mais espaço para a ilusão. A raiva se transforma em resistência, e a cidade se torna um campo de batalha. O palco está montado — não há mais volta.

BLACK HAWK DOWN
composição por Adams
Melodia Adams Cavalcante
[Verse 1]
Sete sombras cortam o céu,
Rotores rugem, a poeira sobe.
Delta desce, mira no alvo,
O comboio cerca, ninguém escapa!
[Pre-Chorus]
Rápido, preciso – tudo no controle,
Extração perfeita – sem margem pra erro.
[Chorus] (explosão brutal, refrão curto e esmagador!)
Black Hawk Down!
O pássaro cai!
Missão queima –
Tudo se desfaz!
[Verse 2]
Entre os escombros, um olho observa,
O vulto se move, um braço levanta.
O tubo aponta, a carga dispara,
O céu treme, a morte dança!
[Pre-Chorus]
Ranger grita – "acabou!",
Delta olha – "o que vem depois?"
[Chorus] (com variação, ainda mais caótico!)
Black Hawk Down!
O pássaro cai!
Missão queima –
Tudo se desfaz!
[Bridge]
O rádio explode – “pássaro caindo!”,
Poeira sobe – fumaça no chão.
Pânico cresce – missão virou inferno,
O povo grita – “o dia chegou!”
[Breakdown]
Rangers presos – tiros voam,
Deltas cercados – missão arruinada!
Cidade em festa – sangue no chão,
Para os somalis, a queda dos gigantes!
REALEASE- BLACK HAWK DOWN
O momento que mudou tudo. Black Hawk Down recria a virada trágica da missão, onde uma operação cirúrgica se transforma em um desastre absoluto. No início, tudo estava sob controle: os helicópteros sobrevoavam, os Deltas capturavam seus alvos, e o comboio bloqueava as ruas. Mas um disparo, um erro, uma granada certeira, e tudo desmoronou.
O rádio explode com gritos de alerta, os olhos dos soldados refletem o inevitável. O helicóptero gira, gira… até cair. O que era uma extração se torna uma luta desesperada por sobrevivência. Para os americanos, um pesadelo. Para os somalis, a prova de que os gigantes podiam cair.

PAREDE DE BALAS
composição por Adams
Melodia Adams Cavalcante
[Verse 1]
Motores rugem – ruas fechadas,
Homens armados – barricadas montadas.
O comboio avança – sangue no aço,
Cada esquina – um novo embaraço!
[Pre-Chorus]
Pneus em chamas, destroços no chão,
Corpos alinhados – sem escapatória!
[Chorus] (rápido e destrutivo!)
Paredes de balas – sem saída!
Gritos cortam – luta perdida!
Chumbo e fogo – aço e poeira,
Somali avança – guerra certeira!
[Verse 2]
Disparos sem fim – explosões cortam,
Vidros estouram – estilhaços voam!
Homens caem – o chão engole,
Cada metro – um tiro explode!
[Pre-Chorus]
Fogo em volta – visão turva,
Rádios gritam – rota absurda!
[Chorus] (mais brutal e intenso!)
Paredes de balas – sem saída!
Gritos cortam – luta perdida!
Chumbo e fogo – aço e poeira,
Somali avança – guerra certeira!
[Bridge] (ritmo desacelera, tensão sufocante!)
Tiros ressoam, corpos no asfalto,
O comboio preso – aço retalhado!
A noite cai – mas o fogo brilha,
O caminho trancado – o fim se aproxima!
[Breakdown] (explosão de caos sonoro!)
Metal perfurado – soldados caídos,
Pneus queimando – trilhas de gritos!
O cerco fecha – não há recuo,
A morte espera – destino obscuro!
REALEASE- PAREDES DE BALAS
O comboio estava condenado. Paredes de Balas retrata a brutalidade da fuga após a queda do helicóptero. O que deveria ser uma retirada rápida se transforma em um massacre tático. Os milicianos somalis, conhecendo cada rua, cada beco, cada atalho, bloqueiam a cidade com barricadas feitas não só de destroços, mas de homens sedentos por vingança.
Os soldados avançam, mas cada metro percorrido é pago com sangue. As rajadas de fuzis são incessantes, os rádios gritam ordens desesperadas, os vidros explodem, e o asfalto se torna um campo de morte. Não havia saída fácil – apenas a luta pela sobrevivência em meio ao caos absoluto.